sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Gotas de adrenalina



 
Sempre crio grande feição com coisas inatingíveis, inacessíveis, ditas impossíveis, as coisas impróprias e imorais, sempre gosto mais do perigoso, do errado, do improvável, do intocável e aprecio isso como um gosto apetitoso de atrevimento e pouca malícia pouca consciência e mais risco, mais emoção. Venhamos e convenhamos quem não gosta de aventuras e de preferência com muito risco e adrenalina, um pouco daquela coisa de quando nossas mães dizem "filho não toque nisso!" e um segundo depois aquilo já teria sido tocado por nossos dedos inquietos e acabaria tudo com um sorriso de malandragem, mas com um ar puro de uma criança que acaba de burlar uma regra apenas por diversão. Isso é tudo de bom, essa coisa do não poder e mesmo assim fazer, se colocar em risco sem dar a mínima pro que vira depois, isso sim é dar valor ao agora, isso sim é saber viver cada milésimo de vida que nos resta, isso sim é saber aproveitar das nostalgias de adrenalina, que quando aplicadas com freqüência em momentos de nosso dia-a-dia, nos traz mais emoção e funcionam como entorpecente para um de nossos inimigos que nos impossibilita muitas vezes de fazer as coisas que queremos o famoso e tão reverenciado, MEDO. Sim, eu te garanto que fazer coisas controversas a seu pensamento ‘corretinho’ como tudo em nossa sociedade e vida nos impõe, funciona, nos faz melhor, nos faz voar, nos faz ficar com gostinho de quero mais e esse gostinho é que nos move a cada novo estante de cada novo tempo. Experimente ir além do provável.


 (AL. Gonçalves)

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