
Lá vai ela no auge da sua insanidade alcoólica dançar na pista da vida, tentando ganhar o mundo e as pessoas que vivem nele com o seu rebolado, se ao menos soubesse que aquilo não iria lhe dar nada, além de risos de algumas mulheres irritadas com a garota linda se exibindo toda e lhe renderia nada mais e nada menos que alguns panacas festivos lhe dando cantadas baratas, mas para ela isto bastava. Premio consolação para a garota desinibida.
Drinques. Nostalgia. Dança. Beijos em algum desconhecido. Ela se senta, fica quieta por algum tempo, olha para todas as pessoas que estão naquele local e então à morada daquela jovem simplesmente se desmonta, a ficha caí e seus olhos não tem mais controle nenhum das águas que saem dele, há sua uma hora tentando ser algo melhor vai embora junta as lagrimas, seu batom não estava mais lá, já tinha se decepado quando ela caiu na bobeira de beijar o panaca festivo. Lá vai ela, saindo 6 da manhã, sem sua uma hora, sem sua alegria jovem, sem sua satisfação pelo sábado que havia tido, ela apenas vai, voltando para sua casa com sua decepção noturna, com sua depressão pós-álcool, voltando para seu verdadeiro lar, voltando para sua verdadeira pista de dança, voltando a uma nova vida, que ainda não havia tido. Lá vai ela.
(Ana Luiza G.)




