Um sorriso amarelado esboçado no rosto, cigarros e um copo de destilado na mão. Ele tinha apenas isso de companhia e artifícios para se sentir melhor, a cada minuto que olhava em sua direção ele me lançava um olhar gritante de pedido de ajuda e mantinha em suas mãos os seus companheiros. Eu já não muito sóbria e com pensamentos verdadeiramente de uma bêbada que todos do estabelecimento já estão cansados de ver, tomo uma decisão de conversar com ele, perguntar o que estava havendo que ele não parava de olhar para mim. Cheguei para conversar com ele - maquiagem já escorrendo pelo rosto, cabelos meio engrenhados e a boca com hálito de vodka misturado com L.A, eu como sempre muito desinibida lhe lanço a pergunta na cara e na coragem, o homem meio afoito, mas também já meio bêbado me responde com sutileza, que estava apenas admirando o meu jeito convicto de andar e de dançar e ainda comentou que eu não sabia fingir não estar bêbada, pelo fato de sempre que quando fechava os olhos demorava alguns meros 2 segundos para abri-los, o que não seria normal, segundo ele, no final de sua conclusão ele revelou novamente seu sorriso amarelado, mas que agora eu via com outros olhos. Eu, um pouco mais tranqüila e mais desinibida do que quando cheguei para conversar, disse a ele meu nome, Sara, e perguntei o seu nome e por que ele tinha resolvido vir neste lugar. John, sim esse era seu nome, disse que viera a esse lugar procurar um pouco de diversão, pois andava meio sorumbático e disse também que diferente de outras épocas de sua vida ele tinha decidido que queria conhecer e experimentar coisas diferentes, que ele nunca tinha vivido antes, o homem meio intrigado também me perguntou o motivo que me levava a estar ali. Menti, disse a John que estava ali pelo mesmo motivo que ele, fiz isso porque achava que tinha que ter algo e comum com aquele homem que me interessava muito.
(Contínua)
(AL.Gonçalves)

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