(II) Das Cinco a solidão
Cinco da manhã, John e eu ainda estávamos jogando conversa para o ar, fumando,bebendo, rindo e nos divertindo com suas historias das viagens que já tinha feito, praticamente já tínhamos dividido ente nós, uma boa parti das aventuras, loucuras e também da parti monótona e rotineira de nossas vidas individuais e independentes, pois é eu tinha acabado de descobrir outra coisa em comum entre eu e John, ou melhor, a primeira coisa em comum entre a gente, pelo fato da outra não ter valido, porque eu estava mentindo quando afirmei estar ali pelo mesmo motivo que ele, mas enfim, eu e John éramos totalmente independentes e mais que isso, solteiros em busca de divertimento.
Cinco da manhã, John e eu ainda estávamos jogando conversa para o ar, fumando,bebendo, rindo e nos divertindo com suas historias das viagens que já tinha feito, praticamente já tínhamos dividido ente nós, uma boa parti das aventuras, loucuras e também da parti monótona e rotineira de nossas vidas individuais e independentes, pois é eu tinha acabado de descobrir outra coisa em comum entre eu e John, ou melhor, a primeira coisa em comum entre a gente, pelo fato da outra não ter valido, porque eu estava mentindo quando afirmei estar ali pelo mesmo motivo que ele, mas enfim, eu e John éramos totalmente independentes e mais que isso, solteiros em busca de divertimento.
Seis da manhã, sol nascendo, chão melado de bebidas derramadas, descalça com os sapatos encima da bancada do bar, John parecia não sentir sono e por tanto conclui que ele provavelmente não queria ir embora e eu também não. Ao som de Liger (The Cranberries) ele olhou para mim com um olhar que até então não sabia descrever, mas que depois de um tempo pude pensar um pouco mais sobre isso e então coloquei em minha mente que tinha sido um olhar de agradecimento pela noite divertida que nós tínhamos dividido.
Sete da manhã, John e eu tivemos que sair do bar, o dono alegava que já havia passado da hora de fechá-lo, calcei meus sapatos e fiquei esperando-o voltar do banheiro, um minuto e lá estava o simpático e charmoso John com o seu sorriso lindo e amarelado, com seu cigarro em mãos, ele soltava fumaça e ao mesmo tempo sorria para mim, fui andando em sua direção para irmos até a porta juntos. Lá fora o vento derrubava as folhas secas das árvores, o tempo era nublado, John reparou que eu estava tremula de frio e então veio com todo o seu jeito amigável me acolhendo em seus braços. Eu o convidei para irmos até uma cafeteria ali perto, ele concordou. Ficamos ali sentamos um pouco até acabarmos de beber o nosso café, enquanto isso nós conversávamos sobre o mundo, tentado descobrir como tudo foi criado e rindo de nossas conclusões sem sentido.
(Continua)
(AL.Gonçalves)


